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Como evitar o mal de altitude no Deserto do Atacama e curtir a viagem sem dor de cabeça!

Ahhhhh, o Deserto do Atacama! Paisagens surreais, lagunas espetaculares, geysers, flamingos, lhamas, vulcões e aquele céuuuuu estrelado que parece saído de um filme de ficção científica! Mas, antes de você sair correndo para fazer aquela foto incrível no Geysers del Tatio, tem uma coisinha que você precisa saber: o mal de altitude, ou “soroche”, como é chamado pelos locais.

Se você já ouviu falar, sabe que ele pode atrapalhar a aventura…mas se você não sabe do que se trata, já te explico. O mal de altitude ou mal da montanha, é uma condição que pode afetar as pessoas quando estão em altitudes elevadas, como as encontradas no Atacama. Ele ocorre porque, em grandes altitudes, o ar contém menos oxigênio, o que pode dificultar a respiração e causar uma série de sintomas.

A própria San Pedro de Atacama, que é a cidade base para fazer os passeios no Deserto, está a 2.400 metros de altitude, e existem algumas áreas que estão a mais de 4.000 metros acima do nível do mar, como é o caso de Geysers del Tatio.

Mas quais são os sintomas causados pelo mal de altitude? O mal de montanha pode se manifestar com os seguintes sintomas:

  • dores de cabeça
  • náuseas e vômitos
  • tontura
  • falta de ar
  • cansaço extremo
  • insônia
  • falta de apetite

Mas, relaxa! Isso não precisa atrapalhar a sua experiência se você seguir algumas dicas que ajudam a evitar o mal de altitude. Seguindo estas dicas, sua viagem será inesquecíveeeeeel, só que pelos motivos certos! Vaaaamos lá?

1. A aclimatação é a chave

Nada de querer desbravar o Atacama como um super-herói no primeiro dia, viu? Chegue devagarinho e aproveite os primeiros dois dias para passeios mais leves, ou seja, com altitudes mais baixas, como os tours:

  • Laguna Cejar
  • Lagunas Escondidas
  • Valle de La Luna
  • Vallecito
  • Caravana Ancestral
  • Astronômico

Antes de partir para os tours, sua primeira parada também pode ser o centrinho de San Pedro de Atacama, onde você vai explorar lojinhas charmosas, provar uma empanada chilena e, claro, beber bastante água, pois isso é megaaaa importante (falaremos disso já já!).

2. Água nunca é demais

No Atacama, o clima é seco – tipo, suuuuuuuper seco. E a combinação de altitude com desidratação é o caminho mais rápido para sentir os sintomas do mal de altitude, como dor de cabeça, tontura e cansaço. Por isso, mantenha-se hidratado o tempo todo. Carregue uma garrafinha de água para onde for e beba mesmo que não sinta muita sede.

DICA: beba chá de coca, super comuns na região e ajudam bastante na adaptação! O chá ou a folha de coca é um verdadeiro “remédio natural” contra o mal de altitude.

3. Se alimente bem, mas prefira coisas leves

Aquela refeição gigantesca pode até parecer tentadora, mas, na altitude, seu corpo precisa de um pouco mais de delicadeza. Evite comidas muito pesadas e gordurosas, pois a digestão é mais lenta nas alturas. Opte por pratos mais leves, com frutas, legumes e grãos integrais. E, claro, não se esqueça das famosas folhas de coca, que podem ser mascadas ou bebidas em forma de chá!

4. Evite bebidas alcóolicas

A gente entende, você está de férias, e um bom vinho chileno ou uma cervejinha gelada parecem irresistíveis. Mas resista à tentação nos primeiros dias, e mesmo depois, não exagere. Beba bem moderadamente. O álcool desidrata e pode agravar os sintomas do mal de altitude. Quando o seu corpo já estiver adaptado, aí sim, aproveite para brindar com uma taça de Carmenère! Mas seeeem exageros, tá?

5. Tenha boas noites de sono

O seu corpo precisa de tempo para se ajustar à altitude, e nada melhor que uma boa noite de sono para ajudar nesse processo. Por isso, descanse bastante. Se o fôlego estiver curto, não force o ritmo – ande devagar, respire fundo e relaxeeee!

6. Leve remédios para o mal de altitude na mala

Se mesmo depois de todo o preparo você ainda sentir um mal-estar, existem remédios específicos para ajudar. Medicamentos como a acetazolamida (Diamox) podem ser indicados para aliviar os sintomas. Consulte seu médico antes da viagem e tenha sempre à mão caso precise.

7.  Respirações profundas

Além de te manter relaxado, respirar devagar e profundamente vai te ajudar a evitar o mal-estar. Se sentir falta de ar ou cansaço, pare por alguns minutos, respire e aproveite a vista. Afinal, estar no lugar mais seco do mundo com uma paisagem de tirar o fôlego merece uma pausa, né?

Outro passo importante é montar seu roteiro de forma a respeitar o mal de altitude, ou seja, coloque nos primeiros dias do roteiro os passeios de altitudes mais baixas e vá graduando aos poucos até os de altitudes mais elevadas. Isso é de extrema importância, não menospreze essa dica, tá?

Mas como saber quais tours são mais leves para os primeiros dias, quais são os moderados e quais são os pesados e extremos? Te conto agora!

Tours leves (os que devem vir nos primeiros dias do seu roteiro):

  • Laguna Cejar
  • Lagunas Escondidas
  • Valle de La Luna
  • Vallecito
  • Caravana Ancestral
  • Astronômico

Tours moderados:

  • Termas de Puritama
  • Termas de Guatin
  • Valle del Arcoiris
  • Sandboard

Tours pesados (devem ser feitos nos últimos dias da viagem):

  • Geysers del Tatio
  • Piedras Rojas
  • Rota dos Salares
  • Salar de Uyuni

Tours extremos (devem vir por último no roteiro):

  • Vulcão Lascar
  • Vulcão Cerro Toco

Organizando seu itinerário de passeios no Atacama seguindo certinho as categorias acima, as chances de você não sofrer com os sintomas do mal de altitude são bem maiores. Inclusive, na hora de organizar e reservar os seus tours, conte com a nossa equipe para te ajudar nisso, tá? Pois os nossos consultores vão te ajudar e te indicar sempre o melhooooor dia para cada passeio seguindo as indicações de aclimatação. Para falar com a gente e reservar seus passeios no Atacama é só clicar aqui!

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